LXXI - Parasitas



Venerem e exaltem os parasitas

Nenhum senso de realidade

Um mundo doente e moribundo

Entorpecido pelas mentiras e ilusões


Um passado que se repete no presente

Um presente que mostra o futuro

Um futuro que remete ao passado

E nenhum pode ser apagado

Nenhum pode ser parado


Num circulo infindável

Nada indica o caminho

Nada do que acredite leva a lugar algum