Suspensão do Espírito
Impulsionando a mente
Recriando o tempo
Curvado, retorcido, inerte e denso
Abrigo de delírios e ilusões
Retribuídos por uma eternidade
Infindável em meus pensamentos
Oferecendo a continuidade do status
Liberto e de encontro ao vazio
Vazio e denso de ilusões e delírios
Intenso, rápido, mutável
Dinamismo deixando tudo para traz
Através do tempo e espaço
A primavera que sucede ao Agosto
Desilusão, ruínas e rastros
Indução á queda e ao desespero
Ventos de Agosto sopram
Chamas se espalham e crescem
Retorcendo o que sobrou do fim
Indistiguível o antes e o depois
Sentindo a sua volta todo o ar
Entorpecido pelo momento
Suspenso pelo tormento
Loucura e sanidade, disputam e lutam
Espaço e controle do medo
Nunca esteve próximo
Uma fuga eterna
Nunca esteve longe
Escapando da visão
Superação dos sentidos
Agora vejo que o tempo
Meu tempo, nunca esteve a favor
Interrompendo a contínua busca
Garantindo minha persistência
Agindo para a queda
Antes do fim
Seu último beijo, selando o destino
Seu último desejo, seu último ato
Início das lembranças
Minhas últimas e todas
Momentos de dúvidas
Expectativas do novo
Liberdade e esperanças
Homenageadas com sacrifícios
Ostentadas pela vaidade e orgulho
Recompensadas com o fim do sofrimento e da dor.
Fim do sofrimento e da dor
Entorpecido no final de tudo
Liberto pela ilusão de liberdade
Impedido de sentir, saber e ser
Zelando pelo fim da dor, a morte.
LowCypher Augur
21/03/2012 17:49 à 18:46