LXVII - Mente Suspensa



Nada ao redor e nada no interior

Sem forma e sem cores

Vazio de sensações e dores

Contemplar a inexistência e o vazio


Luz disforme, sons em vácuos

Suaves distorções de tempo

Brisas sem nenhum vento

Respiração sem ar


O toque das sombras

Repetidas vezes no mesmo momento


Do Nada, a essência

Do valor, a carência

Do pensamento, a resistência

Da ação, a ausência

Mente suspensa


Olhe e sinta

Os caminhos e desvios

Esqueça para lembrar

Esqueça para aprender

Não exista para existir.


LowCypher Augur

12/03/2012 10:53h