O vazio que absorve a luz
O desejo que envenena
A satisfação que cega
A fraqueza que entorpece
A cada segundo que corre
De um tempo que não existe
Um momento que se quebra
Num pulsar do espaço
Reflexos na penumbra áurea
Vultos distorcidos de uma sombra
Vividos, agitados e ruidosos
A pureza reclusa
Nos olhos atentos